(Foto: Divulgação)
Ícone: Carreira da apresentadora se confunde
com o surgimento da TV no Brasil
A televisão brasileira amanheceu em luto. A apresentadora Hebe Camargo morreu aos 83 anos, vítima de uma parada cardíaca. Hebe lutava contra um câncer no peritônio descoberto em 2010.
Natural de Taubaté, interior de São Paulo, Hebe Camargo Ravagnani teve uma infância humilde. Entretanto, não se inibiu com as dificuldades financeiras e traçou trajetória de sucesso, passando pelas maiores emissoras do Brasil, eternizando seu sofá de debates e tornando-se porta-voz do público feminino.
A carreira da apresentadora se confunde com o surgimento da TV no Brasil. Sua vida artística se iniciou na década de 40 integrando o quarteto Dó-Ré-Mi-Fá, do qual fazia parte sua irmã Estela e as primas Helena e Maria, sendo convidada mais tarde por Assis Chateaubriand para participar ao vivo da transmissão da televisão brasileira.
Admirada e querida, Hebe deixou um legado na mídia, em especial àqueles que tiveram a oportunidade de cruzar seu caminho. Além de destacarem a importância histórica de um dos maiores ícones da televisão brasileira, os amigos reforçaram a figura alegre que o Brasil aprendeu a respeitar.
“Um ser fantástico!” (Anderson Silva)
Vá em paz, gracinha!
Fique por dentro
“Graciiiinha”. A palavra favorita de Hebe Camargo foi usada num domingo de 1969, na Record, por 36 vezes. Seja qual fosse o motivo. Uma música, um vestido, uma piada, alguém da plateia, um animal.