(Fotos: Divulgação)
Túnel do tempo: História gira em torno de Susana (Alessandra Negrini); irada com o amor
não correspondido, ela troca as recém-nascidas Sandra (Isis Valverde) e Vitória (Bianca Bin)
Olá, galera. A partir de segunda-feira, 4 de agosto, o telespectador viajará no tempo. A fictícia e encantadora Vila de Santa Fé da aclamada "Meu pedacinho de chão" dará lugar ao Rio de Janeiro dos anos 70, embalados por muita nostalgia e diversão.
Segundo o autor moçambicano Rui Vilhena, "Boogie oogie" é clássica, com roupagem nova, mas estrutura tradicional. É ópera pura - descreve ele que, em busca de novidade, recorreu à década de 1970 - mais precisamente ao ano de 1978 - para ambientar sua trama, que tem no elenco nomes como Deborah Secco, Marco Pigossi, Daniel Dantas, Letícia Spiller, Francisco Cuoco, Rodrigo Simas, Heloisa Périssé, José Loreto, Marco Ricca, Giulia Gam, Betty Faria, Fabiula Nascimento e Guilherme Fontes, entre outros.
História de filhas trocadas
A história gira em torno de Susana (Alessandra Negrini). Apaixonada por Fernando (Marco Ricca), ela se vê abandonada pelo amado, quando ele descobre que sua mulher está grávida e decide permanecer casado. Fernando manda Susana para Nova York. Antes de ir, irada com o amor não correspondido, ela executa a troca da filha recém-nascida. As meninas trocadas são Sandra (Isis Valverde) e Vitória (Bianca Bin).
- Foi uma década que influenciou o mundo da moda, o mundo da música. O Rio de Janeiro era uma festa - justifica o autor de 53 anos, que trabalha com a parceria de seis colaboradores.
"Dancin´ days" como referência, é claro
Comparações com "Dancin´ days", em reprise atualmente no Viva, são inevitáveis. E Rui não nega que bebeu na fonte na novela de Gilberto Braga, uma de suas referências. Assim como em "Dancin´ days", "Boogie oogie" é o nome da boate frequentada por personagens da história. As meias de lurex e a trilha com músicas originais de ícones da época também estarão presentes.
A ação será ambientada no Rio e em Niterói, cidade onde Rui, que nasceu em Moçambique, passou a infância e a adolescência. A ausência de computadores e celulares em cena também auxilia no desenrolar das tramas da novela. Serão muitas as referências na novela sobre acontecimentos (como o incêndio do Joelma), costumes, comportamento etc.
Um pouco sobre Rui Vilhena
Formado em comunicação social no Rio, o novelista seguiu para os Estados Unidos, onde se especializou em escrever roteiros para a TV e para o cinema. Já em Portugal, produziu obras como "Terra mãe" (1998), "Ninguém como tu" (2005), "Olhos nos olhos" (2008) e "Sedução" (2010).
Aqui no Brasil, Rui trabalhou com Aguinaldo Silva em "Fina estampa" (2011). E a afinidade foi tanta que o autor de "Império" supervisionou os primeiros capítulos de "Boogie oogie". O autor ainda afirmou que não se preocupa com a audiência, mas confessa que está ansioso pela estreia.
Sobre o veto de cigarros e bebidas na novela, Rui e o diretor (Ricardo Waddington) pontuaram: "A primeira dúvida é: como adaptar o universo da discoteca, que era recheado de cigarro, bebida e drogas, para uma faixa de novela em que crianças estão ligadas na TV? Simples. É só abolir esses elementos. Eu tomei a decisão sozinho. Seria um retrocesso voltar a ter cigarro e bebida nesse horário. Fumar ajuda zero, beber também. Então, decidimos não ter. A alegria, a coisa vibrante, não precisa ter disso, apesar de saber que na época tinha. Essa história que eu estou contando não ganha com cigarro e bebida. É um folhetim que pode passar em qualquer época. Nós escolhemos essa porque vivemos e gostamos dessa época".
Uma trama envolvente. Vamos conferir.
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Em tempo: dose dupla no "Vale a pena ver de novo"
Bel (Mariana Ximennes), alheia à fortuna do tio, e a sórdida Leona (Carolina Dieckmann)
Galera! Nesta semana teremos duas novelas em exibição na sessão "Vale a pena ver de novo". Assim como no início do ano, a emissora adotou novamente a tática de exibir duas novelas seguidas. O público pode acompanhar as últimas emoções de "Caras e bocas" e, em seguida, "Cobras e lagartos". Parece que a estratégia funcionou por dois motivos: a troca da "Sessão da tarde" pela novela antes de "Malhação" e por apresentar duas novelas por uma semana.
A Globo finalmente conseguiu a liberação da novela para reprise, com classificação indicativa de 10 anos. Talvez alguns cortes sejam feitos, já que se alegava que a novela continha muitas cenas de violência.
"Cobras e lagartos" foi ao ar originalmente entre abril e novembro de 2006. Escrita por João Emanuel Carneiro (de "Avenida Brasil"), teve a direção geral de Wolf Maya. A novela fez sucesso e era uma das mais pedidas para reprisar na faixa vespertina da Globo.
Narra a história de Omar Pasquim (Francisco Cuoco), dono da Luxus, uma loja de departamentos de alto luxo. Ele está com os dias contados e quer saber qual de seus herdeiros merece sua fortuna. Entre tantos interesseiros, estão as sobrinhas Bel (Mariana Ximennes), alheia à fortuna do tio, e a sórdida Leona (Carolina Dieckmann). A fortuna do empresário vai parar por engano nas mãos de Daniel Miranda, conhecido como Foguinho (Lázaro Ramos), confundido com outro Daniel Miranda, o Duda (Daniel de Oliveira). Foguinho é apaixonado pela carreirista Ellen (Taís Araújo), que passa a travar uma verdadeira batalha contra Leona pelo poder dentro da Luxus. No elenco também estão Marília Pêra, Herson Capri, Henri Castelli, Carmo Dalla Vecchia, Cleo Pires, entre outros.
> Fonte: Boa informação.com.br, Site de Mulher, UOL Entretenimento
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Personagem do Dia
Edu (Tony Ramos) em "Rainha da sucata" (1990); o ator está completando 50 anos de carreira