(Fotos: Divulgação)
Regina lutava contra um câncer
descoberto em 2003
Um dia triste. O Brasil perdeu uma das grandes e expressivas atrizes da televisão. Morreu na manhã de sábado, 27, aos 59 anos, a atriz baiana Regina Dourado. Ela lutava contra um câncer descoberto em 2003 e estava internada havia uma semana no Hospital Português em Salvador.
Natural de Irecê, interior da Bahia, em 1953, Regina iniciou a sua carreira aos 15 anos, na Companhia Baiana de Comédias. Participou também do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal da Bahia, do Coral Ars Livre e do Grupo Zambo. Sua primeira novela foi “Pai herói” (1979), de Janete Clair, na Rede Globo. Durante sua carreira, a baiana passou por emissoras como Globo, SBT, Bandeirantes e Record.
Trabalho mais recente
Regina atuou ainda em novelas como “Cavalo amarelo” (1980), na Bandeirantes, e “Pão pão, beijo beijo” (1983), já novamente na Globo. Nesse canal ela ainda esteve em “Roque Santeiro” (1985), “Felicidade” (1991), “Renascer” (1993), “Tropicaliente” (1994) e “O rei do gado” (1996). O último trabalho da atriz na Globo foi a novela “América” (2005), de Gloria Perez. Ela também esteve no elenco de “Bicho do mato” (2006), na Record. O trabalho mais recente da atriz, na novela “Caminhos do coração” (2008), também foi realizado nesta emissora.
A atriz, mostrando seu talento em "A Paixão de Cristo"
A baiana também esteve nas minisséries “Lampião e Maria Bonita” (1982), “O pagador de promessas” (1988), “O sorriso do lagarto” (1991) e “Tereza Batista” (1992). No cinema, atou em longas como “Corpo em delito” (1990), “Corisco & Dadá” (1996) e “No coração dos deuses” (1999).
Personagem memorável
A cômica e extravagante Lucineide, mulher de
Salgadinho (Rogério Cardoso) em “Explode coração”
Mas, sem dúvidas, um personagem ficará em nossa memória: A cômica e extravagante Lucineide, mulher de Salgadinho (Rogério Cardoso) em “Explode coração” (1995), de Glória Perez, que imortalizou o bordão “Stop, Salgadinho”.
Uma atriz de grande talento e dona de uma risada contagiante. Adeus, Regina. Descanse em paz.