(Fotos: Divulgação)
No Sertão Nordestino: Nova novela das 21h da Globo tem todos os ingredientes para agradar
Olá, galera!
O sol há de brilhar mais uma vez... No sertão nordestino! Nesta segunda-feira, 14, tem história nova na TV. O novo folhetim de Benedito Ruy Barbosa narra a saga de duas famílias rivais tendo o Rio São Francisco como cenário principal.
“Velho Chico” estreia como promessa de recuperar a boa audiência após a conturbada e insossa “A regra do jogo”. Depois de “Esperança” (também de Benedito), o horário das 21h não teve uma trama de época regional. A escolha de “Velho Chico” como substituta do folhetim de João Emanuel Carneiro foi motivo de discussões no setor de dramaturgia da emissora. Silvio de Abreu, responsável pelo núcleo dramatúrgico, optou pela mudança. As três últimas novelas geraram repúdio do público fazendo com que muitos trocassem de canal devido ao excesso violência no canal global. Enquanto isso, a concorrente (Record) ganhava força com tramas bíblicas.
"Devemos respeitar o público. Quando se faz uma novela, tem 80 milhões de pessoas assistindo. O autor tem de saber que tem mãe, pai, tio, avô, o diabo a quatro diante da TV. Tem de respeitar essa gente", alfineta Benedito Ruy Barbosa, supervisor de “Velho Chico”. O texto é uma história dele, que foi desenvolvida e está sendo escrita por sua filha Edmara Barbosa e seu neto Bruno Barbosa Luperi.
Depois do remake de “Meu pedacinho de chão”, a parceria Benedito e o diretor Luiz Fernando Carvalho concretiza-se novamente. A nova novela já seduz os telespectadores com lindas chamadas acrescentadas por belas imagens, elenco estelar, boa história, linda fotografia e caprichada trilha sonora. A novela tem todos os ingredientes para agradar. A boa inspiração shakespeariana é o entrecho necessário para uma atraente e impossível história de amor!
Vamos aguardar!
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De olho na crítica
Destaques da trama: Alexandre Nero e, claro, Giovanna Antonelli conquistaram o público
Fim de jogo!
Na sexta-feira, 11, foi ao ar o último capítulo da trama de João Emanuel Carneiro. Ao longo de oito meses, “A regra do jogo” não alcançou o esperado sucesso depois da aclamada “Avenida Brasil”. Em vão! A história sobre facções e o caráter dúbio de Romero Rômulo (Alexandre Nero) não empolgaram o público. A novela estreou após o fracasso “Babilônia”, amargando um péssimo começo e massacrada por sua concorrente bíblica “Os dez mandamentos”. Globo causou um verdadeiro estardalhaço na campanha do folhetim reunindo um excelente elenco e oferecendo novidades na estrutura dramatúrgica sob a batuta da diretora Amora Mautner. Embora alguns percalços que assolaram a atração, há que se louvar o mérito de Carneiro. O novelista foi responsável por ótimos trabalhos na TV. Mas dessa vez caiu no marasmo, desenvolvimento lento no enredo, personagens sem rumo, núcleos insossos, e um final decepcionante para o público.
Fora isso, o autor se excedeu no realismo e na maldade de seus personagens. Normalmente, quem assiste a uma novela à noite quer um pouco de escapismo e não ficar revendo toda a violência do dia a dia a que somos expostos. E muita gente má junta ao mesmo tempo também enche a paciência. É legal ver um pouco de heroísmo e até um romance aos moldes clássicos.
Acompanhei o desfecho pela internet e pelos comentários dos internautas nas redes sociais repudiando o último capítulo.
Merecem aplausos os atores Tonico Pereira, Tony Ramos, Cassia Kiss, José de Abreu, Renata Sorrah, Bárbara Paz, Alexandre Nero, e, claro, Giovanna Antonelli. A loura demorou pra encontrar o tom da personagem, mas ganhou atenção do público feminino com seus extravagantes figurinos e joias.
No quesito audiência, a novela conquistou 41 pontos de média, ultrapassando a fatídica “Babilônia”.
Para finalizar, a trama de “A regra do jogo” ofereceu uma trama bem amarrada que precisou ser mais amigável, mas não empolgou.
Abraços, galera.
> Fonte: Notícias da TV, UOL Entretenimento, R7