(Fotos: Divulgação)
Gabriel Braga Nunes: O protagonista da novela
Na sexta-feira passada, dia 7, assisti ao último capítulo de “Amor eterno amor”, novela das 18h da Globo. Como era feriado, aproveitei para descansar e acompanhar melhor a programação da TV. Confesso que não segui a trama desde seu início, mas o que vi não ofereceu nada de extraordinário, ainda que acompanhasse a trama. Sempre o mais do mesmo.
A novela foi morna do começo ao fim desde sua estreia em março, entretanto, cravou 29 pontos de audiência, média semelhante à sua antecessora no horário.
A autora Elizabeth Jhin desenvolveu uma história emocionante, inteligente, contando com um elenco primoroso, mas que deixou a desejar. Nomes como Giulia Gam, Carlos Vereza, Suely Franco, Nuno Leal Maia, tornaram-se meros figurantes.
Alguns motivos para a novela não emplacar
1 - A incessante abordagem pelo tema central, o espiritismo. A novelista escrevera uma história semelhante a essa. “Escrito nas estrelas” (2010) teve o mesmo apelo pela doutrina kardecista, fato que segue como uma segunda parte de uma trilogia, como foi enfatizado pela autora durante uma entrevista.
2 - Repetição de perfis e situações dos personagens que muitas vezes torna-se cansativo, contribuindo por um ritmo lento. O enredo ganhou fôlego com a entrada de outros personagens, como o caso da personagem de Mayana Neiva (a falsa Elisa). Mas era tarde.
3 - O horário político que prejudica o andamento da trama fazendo com que a novela seja exibida extremamente cedo.
Apenas dois pontos positivos
Cássia Kis Magro mais uma vez brilhou na pele da vilã desequilibrada e vingativa Melissa
Em meio a críticas, deixo meu registro a apenas dois pontos positivos. A campanha em função das crianças desaparecidas, que não se limitou ao roteiro da novela, e a atriz Cássia Kis Magro, que mais uma vez brilhou na pele da vilã desequilibrada e vingativa Melissa.
Vamos aguardar a estreia de “Lado a lado”, hoje, dia 10. Abraços.