Publicidade

RH

Fique Por Dentro Especial

Os dez anos de "Mulheres apaixonadas"

Além da crise no matrimônio, novela abordou com profunda sensibilidade outros temas consideravelmente polêmicos, como alcoolismo e homossexualismo

Televisão  –  17/02/2013 15:05

925

(Foto: Divulgação)

Christiane Torloni é considerada uma

das melhores "Helenas" de todos os tempos

 

Olá, galera. Essa é para os noveleiros de plantão (como eu!). Há exatamente dez anos estreava na Rede Globo a novela "Mulheres apaixonadas". A novela substituiu "Esperança" no horário das 20h (ainda às 20h) e foi ao ar de 17 de fevereiro a 11 de outubro de 2003. Escrita por Manoel Carlos e dirigida por Ricardo Waddington e equipe, a trama contava a saga da politicamente incorreta Helena (vivida magistralmente por Christiane Torloni, sendo uma das melhores "Helenas", segundo os noveleiros), uma mulher infeliz no casamento que resolve dar uma guinada ao se envolver por um amor de juventude, o médico César (José Mayer).

Além da crise no matrimônio, o autor abordou com profunda sensibilidade outros temas consideravelmente polêmicos, como alcoolismo, homossexualismo, violência doméstica, violência contra idosos, romance por mulheres mais velhas, o ciúme, preconceito social, a violência urbana, o celibato, entre outros. Assuntos que eram discutidos dentro e fora da ficção. Um grande sucesso totalizando 203 capítulos. A novela virou tema de reportagem da revista americana "Newsweek" em julho de 2003.

Quinze aberturas diferentes

Com um elenco estelar, a trama cativou os espectadores. A trilha sonora foi a última da Globo a atingir disco de diamante e a última a vender mais de 1 milhão de cópias. A novela teve 15 aberturas diferentes, sempre mostrando fotos mandadas por telespectadores, em diferentes tons de azul. As mulheres apareciam destacadas, enquanto os homens, embaçados. Inicialmente a abertura seria trocada a cada quatro semanas, mas a ideia fez tanto sucesso que passou a ser de duas em duas semanas, tendo na última semana a abertura diferente da penúltima.

Uma cena marcante: a bala perdida que vitimou Fernanda (Vanessa Gerbelli), mãe da pequena Salete (Bruna Marquezine), ao lado de Téo (Tony Ramos) nas ruas do Leblon, onde se passam a maioria das cenas escrita por Maneco em suas novelas.

Reapresentada no "Vale a pena ver de novo" (1/9/2008 a 27/2/2009). A reprise fez mais sucesso do que as tramas inéditas das 18, 19 e 21h.

Parece que foi ontem. Excelente novela. Abraços, galera.

> Fonte: Wikipedia

Por Albinno Oliveira Grecco  –  albinnooliveira@hotmail.com

2 Comentários

×

×

×

  • priscila cristine

    Só uma pequena observação Albinno... o alcoolismo é uma doença, já a homossexualidade é uma expressão da sexualidade, portanto, homossexualidade e não o "ismo" que denota patologia. E sim, essa novela foi muito bacana. Vale ressaltar que contribuiu enormemente para a discussão em torno da violência doméstica e a questão da Lei Maria da Penha. Abraços

  • marcelo alves

    essa novela merece uma 2ª reprise, eu me emocionava com a salete, e chegava a sentir medo do marcos que batia na mulher com a raquete de tenis, a leila que era obsecada pelo marido e achava que ele tava traindo ela, a professora alcolatra, etc... , resumindo, a novela foi o maximo!!!