(Foto Ilustrativa) 

Superar é uma tarefa complexa,

cheia de infinitos pequenos detalhes

Publicada em: 02/07/2015 (16:30:52)
Atualizada em: 04/07/2015 (14:30:52) 

O homem procura traduzir seus sentimentos e pensamentos através de infinitos tipos de expressões. Algumas dessas manifestações são explicitadas pela música, pelo teatro, a literatura, o cinema, a dança. Nelas, os indivíduos depositam inúmeras experiências e pontos de vistas em relação à vida. Mas existe outra arte, também muito comum, mas que tantas vezes não é notada ou revelada. Trata-se da grande habilidade de ultrapassar barreiras. A grande arte da superação!

Superar é uma tarefa complexa. Cheia de infinitos pequenos detalhes, é preciso desenvolver uma série de competências para garantir que tal ação realmente alcance o tão desejado objetivo de quebrar dificuldades. São inúmeros os motivos convincentes que indicam que transcorrer distantes horizontes é uma realização para poucos. A começar pelos suficientes impedimentos diários que nos desanimam e nos fazem pensar em desistir.

A solidão é outro fator que transforma a superação em uma verdadeira arte. Poucos estarão realmente ao seu lado para lhe auxiliar nos momentos mais críticos. E mesmo que estejamos acompanhados, ninguém nunca sentirá de fato nossas angústias pessoais. Poucos saberão dos seus contratempos. Mesmo assim, você terá que continuar em frente, sabendo que, quase sempre, não terá o afago de alguém para lhe confortar.

Ter a sensação de que não vamos aguentar seguir adiante é mais um sintoma habitual dos que anseiam vencer. Na verdade, o que nos leva a supor esse estado de fraqueza é a ausência da noção do quanto somos fortes realmente. Mas, se permanecermos rígidos, esse equívoco será desfeito com facilidade.

A batalha nunca terminará, por mais que suponhamos que ela esteja chegando ao fim. Não há outro caminho a não ser o da constante autossuperação. A guerra contra nós mesmos recomeçará a cada raiar do dia. Seremos incessantemente intimados a superar nossos medos, nossa ignorância, o egoísmo, a preguiça, os limites do corpo e da mente, a rotina, o orgulho, o comodismo.

Se quisermos atingir nossos objetivos, teremos de passar por cima de todos os limites para depois, então, alcançarmos perímetros até então inéditos. Mas, quando olharmos para trás, perceberemos o quanto foi recompensador. Notaremos o quanto vencemos e recomeçamos. Ficaremos espantados com tanta força de vontade. E, então, finalmente, seremos invadidos pela paz, pela felicidade e pelo sentimento do dever cumprido.

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