(Foto Ilustrativa)

Um princípio básico e inicial: ofertar

 

Publicada em: 23/07/2015 (19:05:43)
Atualizada em: 26/07/2015 (12:46:34)  

Qual é o nosso valor? Somos importantes? Alguém pensa em nós? Clamam pela nossa presença? As pessoas nos admiram? Reconhecidamente, nem todos fazem uma determinante diferença nos ambientes onde convivem e transitam. Alguns indivíduos não são percebidos ou muito menos notados. Mas por quê? Qual a explicação para justificar, então, a adoração por aquelas personalidades que são tão queridas por muitos?

Em se tratando de receber uma real importância diante da vida, não existe acaso ou sorte. Simplesmente, há apenas duas possibilidades: o ser possui prestígio ou não. Tem ou não tem. É ou não é agraciado. Ou seja, conquistar merecimento depende exclusivamente de um conjunto de posturas e ações que cada ser humano toma. Não há truques nem mágicas. Todo reconhecimento é construído através do próprio mérito.

Mas como nos tornamos essenciais? O que fazer para obter crédito? Sim, é possível lograr muito respeito. Mas este não é um processo rápido e imediato. Demanda tempo e dedicação. Porém, a regra é simples: doar-se. Toda a obtenção do apreço parte de um princípio básico e inicial: ofertar. Oferecer algo ao próximo é o principal fator para transformar-se em alguém de valor e de respeito.

Engana-se quem pensa que posição social ou riqueza material são sinônimas de grandeza. As figuras que mais agregaram à humanidade com suas concepções e teorias eram essencialmente simples, modestas. Não eram ostentadoras de grandes riquezas. Ser grandioso é ter muito a contribuir na vida de todos aqueles que estão ao seu redor. Ter o poder de transformar para melhor a vivência do próximo é o que nos configura como seres de pouca ou maior valia.

Qual a sua importância? O que você tem para oferecer? Como pode contribuir na vida de alguém? Qual a utilidade que suas habilidades proporcionam para aqueles que se relacionam contigo? Muitos vão responder a si mesmo que não contribuem nada a ninguém. Várias criaturas vagam no tempo e no espaço, sem cultivar bons feitos.

Sejamos produtores de bons frutos. E doemos a frutificação a quem necessita recebê-la. Tenhamos utilidade dentro da sociedade. Oferecer o que há de melhor dentro de nós é o que glorifica o grande trabalho de estar vivo. Nenhuma atividade faz sentido ou possui tanta importância quando não é compartilhada com nossos semelhantes. Doe. Brinde. Conceda sua disposição e agregue ao próximo. Essa sim é a maior valorização que podemos conquistar.

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